O balanço do primeiro ano de trabalho do projeto europeu de resiliência climática “CLIMAAX” está a ser apresentado em encontro a decorrer até 2 de fevereiro em Setúbal, município-piloto desta iniciativa.
A assembleia-geral do projeto lançado em janeiro de 2023 em Delft, Países Baixos, no âmbito da Missão de Adaptação às Alterações Climáticas da União Europeia, está a decorrer em Setúbal, um dos cinco municípios europeus e o único português a participar neste projeto.
No encontro técnico-científico iniciado esta tarde na Sala de Sessões dos Paços do Concelho, diferentes equipas multidisciplinares estão reunidas para fazer um ponto de situação do trabalho até agora realizado no âmbito da estrutura do projeto e do desenvolvimento das ferramentas de trabalho.
A chefe do Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável e Emergência Ambiental na Câmara Municipal de Setúbal, Cristina Coelho, deu as boas-vindas aos participantes e realçou algumas das características do território setubalense, o qual, cerca de sessenta por cento integra áreas protegidas.
No encontro setubalense, no qual as equipas também participaram em reuniões de trabalho com vista ao desenvolvimento do projeto, participaram ainda o coordenador-geral do CLIMAAX, Bart van den Hurk, assim como a conselheira sénior Frederiek Sperna Weiland.
O CLIMAAX baseia-se em estruturas, métodos e ferramentas de avaliação de risco existentes e promove o uso de conjuntos de dados e plataformas de serviços para implantação em escala local e regional, apoiado por um quadro robusto e coordenado de avaliações de risco consistentes, harmonizadas e comparáveis.
O projeto procura desenvolver um novo conjunto de ferramentas e serviços, com prioridade ao desenvolvimento da acessibilidade, orientação, sintonia com os contextos locais, interpretação e aceitação pelas autoridades representativas da gestão do risco de desastres e da proteção civil.
No âmbito do “CLIMAAX – CLIMAte risk and vulnerability Assessment framework and toolboX”, o município setubalense pode ter acesso a recursos financeiros e analíticos e apoio prático para desenvolver e melhorar o plano regional de riscos climáticos e de emergência.