FESTIVAL LÍNGUA TERRA

Date

03 Jun 2023 - 02 Jul 2023
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FESTIVAL LÍNGUA TERRA

Adriana Calcanhotto e Salvador Sobral e Bia Ferreira e Bárbara Eugênia atuam na 3.ª edição do festival Língua Terra, que abre a 3 de junho, em Setúbal, e cuja programação inclui, além dos concertos, uma série de iniciativas paralelas.

O certame, que promove o intercâmbio entre artistas de países onde o português é língua oficial, realiza-se entre 3 de junho e 2 de julho, em dois espaços culturais do concelho de Setúbal, o Fórum Municipal Luísa Todi e o Cinema Charlot – Auditório Municipal.

“O Língua Terra nasce com o objetivo de promover o intercâmbio entre artistas de seis países unidos pela língua portuguesa, fomentando conexões culturais e criações artísticas colaborativas”, destaca a corresponsável pela curadoria do projeto, Mônica Cosas.

Segundo a produtora brasileira, trata-se de um festival que pretende “dar visibilidade à diversidade cultural que compõe os distintos territórios” e “procura, ainda, contribuir com reflexões sobre as possibilidades de criar outros mundos possíveis, mais justos e igualitários”.

Na edição deste ano, realizada com a parceria da Câmara Municipal de Setúbal, o primeiro concerto, a 5 de junho, às 21h30, no Fórum Municipal Luísa Todi, é protagonizado por Adriana Calcanhotto, que convida Salvador Sobral.

O espetáculo, que integra uma digressão da compositora brasileira em Portugal em torno do álbum “Errante”, reafirma “os laços entre Brasil e Portugal a partir da música e cultura”, resume Mônica Cosas.

Os bilhetes, com um custo de 12 euros, estão à venda na sala de espetáculos ou NESTE LINK.

Além dos concertos, a programação do Língua Terra, que nesta edição tem uma forte presença da cultura brasileira, inclui iniciativas paralelas, como um workshop de iniciação de percussão corporal, dinamizado pela reconhecida percussionista Dani Zulu.

Ao longo da sessão, agendada para 3 de junho, às 15h00, no rooftop do Fórum Municipal Luísa Todi, os participantes exploram e descobrem diferentes sons produzidos pelo corpo, como palmas, estalos, batidas e sapateados.

A programação prevê também um ciclo de cinema, dedicado a grandes nomes da música brasileira, que abre a 7 de junho com “Aleluia, o Canto Infinito do Tincoã”, no qual a realizadora brasileira Tenille Bezerra aborda a vida e carreira de Mateus Aleluia, cantor e compositor que fez parte do celebrado grupo baiano Os Tincoãs e que desde o início do século iniciou uma carreira a solo.

“Filhos de João: O Admirável Mundo Novo Baiano”, de Henrique Dantas sobre a trajetória do revolucionário Novos Baianos e a influência do cantor e compositor João Gilberto no rumo musical do grupo musical, é o filme a exibir no dia 14 de junho.

O ciclo encerra no dia 21 de junho com “Aquilo que eu Nunca Perdi”, de Marina Thomé, sobre a história de Alzira E., artista pioneira de uma pequena cidade próxima do Pantanal brasileiro, uma mulher à frente de seu tempo, líder de uma banda de rock aos 63 anos.

Todos os filmes são exibidos no Cinema Charlot – Auditório Municipal, a partir das 21h30.

Os bilhetes, à venda no local, têm o custo de 4,5 euros para o público em geral e de 3,5 euros para estudantes, menores de 25 ou maiores de 65 anos de idade. Os utentes de lares de terceira idade e os reformados da Câmara Municipal de Setúbal não pagam entrada.

O festival Língua Terra encerra a 2 de julho, às 21h30, no Fórum Municipal Luísa Todi, com um concerto da cantora e ativista brasileira Bia Ferreira, no âmbito da digressão do álbum “Faminta”, que tem primeira parte da cantora e compositora Bárbara Eugênia.

Os bilhetes, com um custo de 12 euros, estão à venda na sala de espetáculos ou NESTE LINK.

Nascido no em São Paulo, Brasil, num encontro experimental entre criadores musicais, em 2017, o projeto Língua Terra, une artistas de Portugal, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique e Brasil, tendo como ponto de partida a língua portuguesa.

Nas edições anteriores, realizadas também em Setúbal, o certame contou com concertos de Elida Almeida, de Cabo-Verde, Bonga e Paulo Flores, de Angola, e Simone Sou, do Brasil, e com uma conversa sobre música e cultura angolanas, com as participações de Bonga, Galiano Neto e Batida (Pedro Coquenão).

No teatro, foi apresentada a peça “Chovem Amores na Rua do Matador”, adaptação do conto homónimo de Mia Couto e José Eduardo Agualusa, que reflete sobre o conflito entre um moçambicano e as culturas emergentes que incorporam as novas práticas sociais.

 

Location

Setúbal

Labels

Música

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